Conceito de Inovação… Para Que serve?

Smartins & PiresNovidadesComentar

CONCEITO DE INOVAÇÃO

Existem muitos fatores que determinam o grau de competitividade e o horizonte de permanência de uma indústria, alguns incontroláveis, como a cotação do dólar e o custo dos impostos recolhidos pela União, por exemplo, e outros controláveis, como a logística de transportes, o layout interno da produção, as estratégias comerciais, entre outros. Entre todos os fatores que determinam a saúde de uma indústria, nenhum é tão importante e totalmente dependente do empreendedor quanto a sua capacidade de inovação.

“Inovação é a exploração com sucesso de novas idéias.”

O conceito de inovação é bastante variado, dependendo, principalmente, da sua aplicação. De forma sucinta, a Inventta considera que inovação é a exploração com sucesso de novas idéias. E sucesso para as empresas, por exemplo, significa aumento de faturamento, acesso a novos mercados, aumento das margens de lucro, entre outros benefícios do mundo capitalista.

Dentre as várias possibilidades de inovar, aquelas que se referem a inovações de produto ou de processo são conhecidas como inovações tecnológicas. Outros tipos de inovações podem se relacionar a novos mercados, novos modelos de negócio, novos processos e métodos organizacionais. Ou, até mesmo, novas fontes de suprimentos.

As pessoas freqüentemente confundem inovação e processos de inovação com melhoria contínua e processos relacionados a esse tema. Para que uma inovação seja caracterizada como tal, é necessário que seja causado um impacto significativo na estrutura de preços, na participação de mercado, na receita da empresa e principalmente alinhamento e mudança do modelo mental. A aceitação para inovar é visto como um paradigma dentro das organizações, mas são superadas quando as barreiras são quebradas através de um processo de mudanças.

As melhorias contínuas, normalmente, não são capazes de criar vantagens competitivas de médio e longo prazo, mas de manter a competitividade dos produtos em termos de custo.

E não se trata de mero jogo de palavras ou conceitos dissociados. A capacidade de se adaptar para sobreviver em ambientes mercadológicos global altamente disputados é propriamente o que separa uma empresa com algumas décadas de histórias de outras que ficaram perdidas nas brumas do passado. As empresas, e as indústrias especificamente, vivem num cenário darwiniano em que não são os exemplares mais fortes com as estruturas mais densas e pesadas que sobrevivem, mas sim os mais aptos a tirar proveito das oportunidades e se adaptar mais rapidamente às mudanças.

Neste cenário de guerra fria, ou não declarada, entre fabricantes dos mais diversos produtos, só a inovação ou re-inventar é capaz de garantir fôlego de vida e ganhos de performance capazes de colocar a empresa a um passo a frente dos concorrentes. E o que é inovação industrial? É qualquer alteração significativa capaz de renovar o encantamento do mercado pelo produto. Pode ser um produto totalmente novo, e que venha a atender uma necessidade reconhecida ou latente, pode ser o mesmo produto renovado por uma nova aplicação, novos materiais que tragam vantagens sobre o exemplar já existente, ou até mesmo melhorias no processo produtivo que tornem o mesmo produto mais viável.

Enfim, inovar pode ser oferecer algo totalmente novo, oferecer mais do mesmo, o mesmo para uma nova solução ou o mesmo para a mesma aplicação, mas a um custo menor. Algo capaz de desequilibrar a balança do mercado em benefício daquele que entregou algo mais ou muito mais para a vida dos consumidores sempre ávidos por vantagens de qualquer natureza.

Neste ponto chega-se a uma questão crucial sobre inovação: a inovação não é obra do acaso, da sorte, de um lance randômico. A inovação necessariamente emerge a partir de um vasto e completo know how acumulado como base e necessidade de mercado ou tendência. No mundo real, a inovação empresarial é o salto de qualidade que se atinge após anos e anos de muita dedicação a determinado setor ou área de estudo ou centro de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. É quando alguém conhece tão bem, mas tão bem determinado assunto, que chega ao ponto de oferecer algo novo para a humanidade criando uma nova sinapse na mente coletiva global sobre este assunto, de forma a estender toda a rede neuronal pré-existente e que resultou do trabalhado de outros pioneiros e desbravadores.

Como se o conhecimento humano fosse uma infindável ferrovia, na qual um único metro da extensão mais recente não pudesse ser realizado sem os milhares de quilômetros construídos anteriormente.

Ao constatar que a inovação é fruto de 99% de transpiração e 1% de inspiração, ao contrário do que normalmente se apregoa, é preciso reconhecer que este chamado Estado da Arte é alcançado quando se ama incondicionalmente aquilo que se faz, pois só quem ama o que faz é capaz de se dedicar de corpo e alma a ponto de não repetir o que todo mundo já fez para acrescentar sua marca de inovação em um produto ou serviço.

FONTE: POLO INDUSTRIAL

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *