ANÁLISE E CONTEXTUALIZAÇÃO COM BASE NO LIVRO “EXECUÇÃO”
Porque as empresas falham.
Partindo do pré suposto de acordo com proposto, além da interiorização dos conceitos práticos de liderança, rentabilidade, ética, paradigmas, equipe, traços comportamentais e personalidade com base no tripé: Analisar, propor e concluir, consniderando essa linha de conhecimento usarei o C.H.A para apresentar de forma clara e objetiva a minha percepção sobre a pergunta “Porque as empresas falham?” embasado no “Livro Execução” em outras palavras como fazer acontecer no mundo corporativo ou “A Disciplina para atingir resultados.
Considerando o alto grau de conhecimento, teorias e praticas proporcionadas pelos autores “Larry Bossidy e “Ram Charan”, ou seja, a própria pergunta já responde que as empresas não executam ou deveria executar seu planejamento corretamente de acordo com o cronograma ou base que sustenta as tomadas de decisões que deveriam ser pré estabelecidas e definida em reuniões com a equipe estratégica, alinhando e sinalizando a equipe tática e operacional suportada pela estrutura organizacional. Porém essa linha de raciocínio é validada a partir do momento que é estabelecida a missão, visão e valores para saber onde esta e onde quer chegar considerando o conceito de rentabilidade, ou seja, através de pessoas obter o máximo de rentabilidade com o mínimo de custo possível.
ANALOGIA
Com base no livro, segundo Ram as empresas são como se fossem um computador constituído por hardware e software que inclui valores, crenças, normas e comportamentos, encaixando mais uma linha de raciocínio, sendo a conduta, reputação e imagem. Hardware significa a estrutura física da organização e software é toda parte do capital intelectual unificado e sincronizado, além do banco de dados e informações armazenadas no hardware.
Nesta analogia o software fornece a vida contínua ao hardware. Indo mais além, na minha percepção considero os clientes como “usuários” gerando energia que movimenta na visão global de todo o sistema e por sua vez são recursos gerados que desenham os resultados nas organizações.
Considerando a premissa com base no livro, a equipe tem o objetivo único e comum comprometida ao crescimento da organização e posicionamento da marca no mundo competitivo e globalizado, sendo que esses resultados estão ligados diretamente com o crescimento pessoal. Logo sua capacidade e qualificação serão questionadas em relação à validação das competências com o perfil necessário para gerir estrategicamente o projeto ou planejamento. O ideal para o CEO seria uma visão sistêmica flexível e holística para não afetar o desempenho e a motivação do grupo, porém deve ser focado no estilo corporativo com transparência. Esse seria o caminho mais provável de “boas praticas” de uma organização.
Vendo outro cenário, percebemos que as empresa “falham” na contratação quando apenas olham para o nível de formação. Essa analise damos o nome de “status”. Quando então deveria analisar o histórico, experiência, resultados e metas atingidas, além do planejamento futuro.
Com relação à execução mal sucedida temos um case recente a qual o planejamento falhou. O Magazine Luiza, através da presidência Sra. Luiza Helena Trajano anuncia para 2010 a abertura simultânea de 30 lojas somente em São Paulo. Logo o projeto ambicioso demonstrava um grande potencial e de fato aconteceu, porém após a realização, ficou um bom tempo respondendo processo movidos por conta das vendas que não entregaram. Analisando esse fato a empresa não se preocupou criticamente com a realidade e o contexto da grande São Paulo, sendo que o transporte via terrestre por natureza estão sobrecarregados e toda a frota de meio de transporte já estava alocada ou estava com escassez. Também não previu as possíveis mudanças de leis impostas pelo Governo como, por exemplo, a proibição de veículos de grande porte pelas marginais.
PORQUE AS EMPRESAS FALHAM?
As empresas falham por diversos motivos como, por exemplo, não alinhar corretamente o planejamento, falha por não treinar e dar o feedback as pessoas, por não escolher o perfil correto para os cargos pretendidos. Em diversas ocasiões a própria gerencia falha por não preparar os sucessores e novos talentos, pois temem perderem o cargo por profissionais mais atualizados, criativos e inovadores. As empresas falham por não fazer corretamente a manutenção das pessoas e não avaliar o grau de motivação, conhecimento e desempenho. Falham por não compreender a necessidade de retenção de talentos e capital intelectual, além do direcionamento transparente de plano de carreira. Falham por falta de percepção, falham por não equilibrar as questões fisicas e o intangível em relação ao processo de fornecimento, sendo a entrega final tanto interno como externo. A grande vantagem é a dispensa de custo com treinamentos, além de evitar a transferência de know how para a concorrência.
Falham por não praticar corretamente um planejamento, falham por falta de alinhamento dos departamentos como, por exemplo, a função real de um financeiro, marketing ou vendas, falha por não estabelecer regras, metas desafiadoras com premiações, falham principalmente por falta de qualificação e reciclagem dos conhecimentos, novas técnicas e tendência de mercado, pois os conceitos do passado não validam o cenário que esta inserida no contexto atual, falha por falta de pesquisas e avaliação real do mercado e o que o mercado necessita e vai necessitar no futuro.
Falham por não terem uma “governança corporativa”. Falham por não aplicar as ferramentas como, por exemplo, analise SWOT (pontos fracos e pontos fortes), SCM (cadeia de suprimentos), SOP (Analise de previsão de vendas) ou analise 360º. As empresas falham por não re-inventarem seus produtos. Falham por não aplicar os “Seis Sigmas” – gerenciamento do negócio para eliminar os defeitos nos processos para mitigar a insatisfação do cliente. Falham por muitas vezes iniciar o planejamento e não concluir. Falham por não criar modelos de mudanças culturais para quebrar os paradigmas, falham por não ter um sistema de comunicação eficiente de forma simples, claro e informal. Falham por ter gestores de punho fraco que deixa levar pela emoção e não pela razão com base no comprometimento e missão da organização.
Concluindo essa linha de raciocínio, tudo é simples, mas não é fácil, pois o objetivo é satisfazer a necessidade dos clientes sendo mais competitivo e sustentável no mercado, além de agradar os acionistas. Esse resultado é derivado de um planejamento eficiente bem executado por pessoas desde que estejam alinhas aos objetivos, missão, visão e valores.
Normalmente o CEO possui um planejamento e alto domínio da situação, pois conhece o produto e o mercado e pra isso monta uma equipe de especialistas para atender uma necessidade de execução, porém para montar uma equipe que dê resultados, deve analisar minuciosamente o perfil e traços comportamentais, além da personalidade de cada profissional. Mesmo que o plano esteja sendo executado, deve acompanhar todas as fases, além de elaborar os relatórios mapeando a execução (pratica de TBC).